Inseminação Intrauterina

Técnica de menor complexidade, que reduz o caminho percorrido pelos espermatozoides.

É um procedimento mais simples, que consiste em processar o sêmen e introduzir os espermatozoides diretamente no interior do útero no momento que a mulher irá ovular. Para que seja possível indicar uma inseminação, é obrigatório sabermos se as trompas são possivelmente viáveis através de um exame que se chama Histerossalpingografia, visto que é nessa estrutura que ocorre a união dos gametas femininos e masculinos. Sua maior indicação é quando há um fator masculino leve ou moderado como causa da infertilidade.

Inseminação Intrauterina

Não se preocupe, se prepare!

Alguns passos para ajudar a conduzir de maneira mais leve esse pedaço de nossas vidas tão especial e que nos mudará para sempre.

Tome cuidado com as fontes de informações

Excesso de informações somente gera confusão e retarda um tratamento que possa ser eficaz;

Deseje que venha com saúde

Focar em tais desejos como: “gostaria que fosse gêmeos”, pode gerar grande frustração. Temos que direcionar nossas energias para que ocorra uma gestação tranquila.

Olhe-se

Nesse momento, o casal deve se unir e perceber que o que se passa ao redor não pode ser comparado à sua situação. A comparação somente gera ansiedade.

Preserve a fertilidade

Não havendo ainda a previsão de uma gravidez, seja por trabalho, estudos ou outros motivos pessoais, pense em preservar a fertilidade através de congelamento de óvulos.

Procure um especialista em infertilidade

Após 12 meses de tentativa de gravidez em mulheres abaixo de 38 anos ou após 6 meses em mulheres acima de 38 anos ou quando já é detectado algum fator.

Faça seu check-up médico ginecológico previamente

Muitas vezes nessa consulta é possível identificar problemas a serem resolvidos antes de tentar engravidar.

Dúvidas frequentes

De modo geral, o auge da fertilidade feminina ocorre entre os 15 e 25 anos. Para se ter ideia, uma mulher saudável de 25 anos tem 86% de chance de engravidar dentro de um ano de tentativas. Dos 25 aos 30, este número cai para 78%. Até os 34 anos, ele atingirá 63%.

Não há estudos científicos que mostrem medicações que rejuvenescem os ovários. O segredo é a idade, claramente comprovada como o maior vilão sobre a quantidade e qualidade dos óvulos. Porém, vale sempre ressaltar que hábitos de vida saudáveis, como atividade física, cuidados com o peso e alimentação balanceada, são essenciais para o bem-estar e o equilíbrio físico e emocional, fundamentais para as futuras mamães.

Ter um filho é uma realização, para muitos casais. Ter o bebê do sexo esperado é uma realização ainda maior. O que fazer, então, para conseguir realizar esse desejo?
Infelizmente os casais que desejam escolher o sexo do bebê só podem contar com opções naturais, pois não há outra forma de poder escolher o sexo do bebê. Nem os casais que se submetem aos tratamentos de reprodução assistida para gerar o embrião podem fazer essa escolha.
Na Resolução CFM nº 2.168/2017, o Conselho Federal determina que “as técnicas de RA não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto para evitar doenças no possível descendente”.
Há patologias que estão relacionadas ao gênero da pessoa e são graves. Para evitar que a criança seja uma portadora, é permitido, então, escolher o sexo do bebê. Nesse caso é preciso realizar uma fertilização in vitro (FIV) para que seja possível escolher o sexo do bebê. É feita uma biopsia nos embriões e posteriormente realizado o exame de sexagem fetal. Somente depois dessa verificação é que ocorre o exame para a seleção dos embriões do sexo ao qual a doença não está associada.

Não, mas é fundamental ter ciência das limitações do método. A chance de sucesso do tratamento com óvulos próprios é muito dependente da idade da mulher e de sua reserva ovariana.